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O GPS e os Pressupostos da PNL

Alguns fundamentos da Programação Neurolinguística formam a base para a obtenção de um alto desempenho pessoal. São pressupostas que, aceitos, permitirão a milhares de pessoas de várias formações, culturas e propósitos diferentes poderem se beneficiar em suas vidas com a sua utilização.

A PNL se fundamentou em várias áreas para formatar essas bases: a teoria de sistemas, pragmatismo e positivismo são algumas delas.

Os pressupostos são necessários para que uma representação faça sentido, não sendo possível, na maior parte do tempo, provar a sua veracidade. No entanto, o que se observa é que nas mais diversas áreas em que são utilizados, formam um guia que apóia mudanças significativas.

Segundo Arline Davis, treinadora internacional na área de PNL e Coaching, “funciona de forma parecida com o ponto na geometria euclidiana. Devemos aceitar a crença de que o ponto exista mesmo, para então aplicarmos todo o sistema de geometria. Dito de outro modo, parte-se de uma pressuposição para se desenvolver sistemas mais complexos. Uma questão de aceitação da fé, numa certa medida, quase científica, a fim de obter melhores resultados.”

No matrimônio ocidental, toma-se o pressuposto de que o casal ficará junto até que a morte os separe. Entende-se que a fidelidade e o amor serão eternos enquanto durarem as vidas dos pares. Quem entra numa relação de casamento acredita, a princípio, que assim será. Caso contrário as estatísticas estariam nos mostrando algo diferente. Mesmo hoje, com mudanças significativas nos modelos de casamento e família, pode-se dizer que, de algum modo, quem casa acredita que “vai dar certo”.

Dessa forma, é válido aceitar um pressuposto desde que ele traga mais recursos para um sistema. Um dos pressupostos mais fortes da PNL é a geração de mapeamentos ricos de escolhas, que respeitem a natureza diversa de cada um, bem como das pessoas ao nosso redor. Uma espécie de GPS particular que servirá de orientação para os melhores passos e tomadas de posição.

Robert Dilts, uma das mentes mais criativas da PNL diz que “a PNL transforma problemas insolúveis em problemas solucionáveis”, e observa que quando se tem um problema que não está se resolvendo, pode-se ter certeza que está faltando a operacionalização de um pressuposto da PNL. Dito de forma mais simples: observa-se, com a prática da PNL, que uma forma de orientação é prioritária. Algo como um GPS a nos mostrar onde estamos. Já a direção que se deverá escolher é uma outra questão. As opções são inimagináveis, não havendo somente direitas e esquerdas. Mesmo na política, tal maniqueísmo está superado. O importante é saber que sempre teremos vários direcionamentos, posto serem muitos.

Saber que não existe um modelo “certo” de mundo pode ajudar. Cada um tem seu diferente ponto de vista. Temos de aprender a validar essas outras formas de encarar o mundo. O modelo de mundo de cada um é construído de acordo com crenças, valores, experiências de vida que são percebidos e vivenciados a seu próprio modo e jeito. Por exemplo, uma mulher pode idealizar um parceiro que seja inteligente, forte e lindo; que adore ficar horas a ouvindo; que pense antes de falar; diga que vai ligar e não a faça esperar. Já o homem pede a Deus uma loira surda-muda com um belo corpo, que seja dona de uma distribuidora de cerveja e tenha uma casa na praia. Ou seja, o que pode ser diversão para um, não será obrigatoriamente agradável ao outro.

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